É cada vez mais visível que as pessoas começam a ficar mais interessadas em literatura financeira, onde surgem mais procura por mercados de ações. Investir em stocks é uma das ferramentas possíveis e que vários investidores, mas também empresas, optam por entrar neste mundo.
Com este crescimento, juntamos a informação necessária para lhe oferecer um guia para iniciantes, onde falamos de vários tópicos como:
- O que são stocks;
- Por que investir em stocks;
- Onde investir em stocks;
- Exemplo prático.
O que são stocks?
O termo ‘stocks’ ou mercado de ações refere-se às ações negociadas nas bolsas de valores norte-americanas. O objetivo é comprar ou vender ações de uma empresa através de corretoras internacionais, onde após analisar o potencial de uma empresa procura-se investir na mesma comprando ações de baixo custo.
Por que investir em stocks?
Maioria das pessoas questiona-se por que deve investir em stocks ou outro tipo de investimento se têm o dinheiro parado no banco e não têm perdas. A verdade é que qualquer investimento é feito com uma enorme percentagem de risco, mas o mercado dos stocks é menos arriscado que outros, como de criptomoedas, por exemplo.
Neste caso, é historicamente conhecido que o investimento em stocks traz, a longo prazo, algum lucro para os investidores (quando investem nas empresas corretas), o que não acontece com o dinheiro que está parado no banco. Afinal, existe a chamada inflação.
Antes de investir em stocks, fique a saber que deve ter um fundo de emergência. Pode ler mais sobre esse assunto clicando aqui.
O que é a inflação?
Como todos sabemos, a nível mundial e principalmente em Portugal, mais notório, o custo de vida fica gradualmente mais caro, seja combustível ou bens essenciais. Porém, esse aumento não existe no valor parado no banco, pelo contrário, desvaloriza, mesmo sendo o mesmo. E, principalmente devido às taxas euribor que se negociam atualmente, as taxas que os bancos pagam pelo dinheiro lá parado, não é lucrativo.
Onde investir em stocks?
Para realizar um investimento em stocks é necessário estar dentro de uma corretora, o intermediário entre investidor e o mercado de stocks. Neste caso, alertamos que existem algumas corretoras que não cobram taxas por realizar uma compra de stock.
É através das corretoras e dos stocks que podemos encontrar uma renda extra. Contudo, vale novamente frisar que são investimentos de alto risco, onde é possível que existam perdas. Em caso de lucros, os mesmos são feitos a longo prazo e nunca a curto prazo. Por isso, invista a pensar no futuro!
Exemplo prático
Antes de dar toda a informação sobre o mercado dos stocks, nada melhor do que criar um exemplo prático e simples para que o leitor entenda na perfeição o funcionamento de uma das ferramentas do mercado de ações. Afinal, o interesse passa muitas vezes pela falta de entendimento do que é e do que pode proporcionar. Por isso, criamos a empresa ‘poupadinhos’ para este exemplo prático.
Foi criada a (empresa) poupadinhos, ligada ao mercado de bebidas, onde o crescimento é superior ao que era expetável, com vários clientes, com uma procura a ser superior à oferta, mas com a possibilidade de investir e expandir mais o que é, no momento, uma microempresa.
Todavia, o dono da empresa não quer expandir a empresa a decorrer a empréstimos bancários, por conta das altas taxas cobradas e, porque tem receio de falhar uma prestação ou ser um movimento de risco. Então, decide colocar uma percentagem da empresa e vende-la a público. Neste caso, pegou em 50% da empresa e dela surgiram 100 ações, onde cada uma delas será vendida por 100 euros.
Agora, qualquer pessoa do mundo pode comprar as ações da empresa poupadinhos, onde, principalmente os investidores, analisam se é realmente uma boa oportunidade para lucrar a longo prazo. Cada venda tem o nome de “IPO“, traduzido significa “Oferta Pública Inicial“.
Surgiram vários interessados e a empresa conseguiu vender as 100 ações, equivalendo a 10 mil euros. Com isto, o dono da empresa conseguiu expandir a empresa, com novas máquinas e a criação de novos produtos, o que fez crescer a sua empresa.
Com este notório crescimento, as pessoas começaram a olhar para esta empresa com olhos diferentes, interessados na compra das suas ações. Porém, 50% da empresa é do dono, que não quer vender mais e o restante são dos investidores que adquiriram as ações por 100 euros. Agora, o crescimento faz com que as ações já não valham 100 euros, pois ninguém quer vender uma ação a valorizar pelo mesmo valor que a comprou. Por isso, as ações já estão ao dobro ou triplo do valor.
Passado um ano, a empresa é conhecida por todo o mundo e as ações estão ao rubro, com todas as pessoas a querer comprar, mas poucos a vendem. Agora, o dono da poupadinhos opta por presenciar todos os acionistas da sua empresa, oferecendo 10% dos seus ganhos. A isto chama-se dividendos, uma recompensa para quem acredita na empresa.
Mas, não fica por aqui. Agora, opta por dar mais uma percentagem da sua empresa para venda ao público, face a tão grande o crescimento. Com esse valor, opta por criar um projeto e todos estão ansiosos e querem investir.
Todavia, foi um fracasso e todos ficaram desiludidos com a marca. Então, o valor da empresa começa a cair e os acionistas com medo optam por começar a vender as suas ações, ao ponto de já serem poucos que acreditam na empresa. Infelizmente, isto acontece e só cabe agora ao dono da poupadinhos impulsionar o seu negócio com algo diferenciado. Conseguindo, será o ponto para as ações voltarem a ter interesse e a sua empresa voltar a ter sucesso no mercado das ações, os conhecidos stocks.
Nota: Isto foi um exemplo prático. Quem define o valor das ações não é a empresa, mas sim os bancos de investidores, assim como o número de ações não são 100, mas sim milhares ou milhões.