As famílias portuguesas começam a sentir dificuldades em realizar os pagamentos dos créditos face às constantes mexidas nas taxas Euribor. Assim, colocamos neste artigo dicas importantes que podem ser uma ajuda importante para reduzir a prestação do crédito habitação.
Algumas dicas citadas poderão não ser possíveis para todos, mas num conjunto de 7 dicas irá encontrar garantias de poupança a curto prazo. Por isso, vamos entender como aliviar o orçamento mensal da sua família.
7 dicas para reduzir prestação do crédito habitação
A taxa de esforço tem ficado muito longe dos valores ideais para várias famílias, onde roçam a margem vermelha e sentem muitas dificuldades em realizar os pagamentos e em colocar comida em cima da mesa. Porém, por falta de informação, muitos consumidores de créditos habitação não têm conhecimento que há soluções para reduzir prestação do crédito habitação.
Com isso, eis as dicas que o Poupadinhos tem para si:
1. Renegociar o crédito habitação
Muitos consumidores desconhecem que é possível, ao longo do crédito habitação, pedir a renegociação do spread. Porém, o banco prefere colocar em cima da mesa uma negociação, perdendo alguma margem de lucro, do que ver o seu cliente a transferir o seu crédito para outra entidade bancária.
De facto, vários consumidores têm no seu contrato um spread bastante elevado (dando assim maior margem de lucro ao banco), face a uma crise financeira já antes vivida, mas o estado atual de Portugal e outros países obriga, indiretamente, aos bancos a ajustar os spreads para manter o progresso na angariação de clientes.
Assim sendo, deve saber e preparar-se, visite o seu banco e fale com o gestor de crédito e perceba quais as possibilidades para diminuir o spread e ajustar o valor da sua prestação. Poderá ser oferecido a aquisição de algum produto ou serviço para surgir essa negociação, onde recomendamos assim uma análise severa para perceber se reduzir prestação do crédito habitação é, de facto, sinónimo de uma poupança.
NOTA: Poderá optar por pedir uma simulação nos bancos concorrentes e comparecer no seu banco com essas simulações, colocando assim o banco na obrigação de tentar oferecer uma melhor proposta.
2. Mude de banco
Muitas pessoas rejeitam esta possibilidade por não quererem passar pelo trabalho de ter que mudar tudo outra vez, mas a verdade é que a poupança que pode existir é merecedora desses ditos trabalhos. Hoje em dia existem intermediários de crédito e pouco terá de fazer para realizar este processo.
Caso não consiga renegociar o crédito habitação com o seu banco atual, esta é uma excelente alternativa, onde grande parte dos bancos suporta os custos de transferência. Porém, mesmo não suportando esse valor, poderá essa poupança total ser superior ao valor a pagar (0,5% para taxa variável e 2% para taxa fixa).
O motivo que o levará a mudar de banco é simplesmente pela oferta superior no crédito habitação, com melhores taxas e outros critérios importantes, tudo em prol de reduzir a prestação da habitação.
3. Amortizar crédito habitação
Uma das possibilidades para reduzir prestação do crédito habitação é a amortização do crédito habitação, ainda que seja de forma parcial. Na verdade, a amortização em 2023 está isenta do pagamento de penalizações (0,5%) pelo Decreto-lei lançado pelo governo.
O motivo que leva à amortização ser uma boa alternativa, prende-se pelo facto que, ao reduzir o valor que falta pagar do seu crédito, reduzirá às taxas de juros a serem pagas e os seus seguros, podendo assim reduzir o valor mensal (ou anual no caso de seguros) de forma significativa, claro está, consoante o valor amortizado.
Todavia, realçamos a importância de nunca mexer no seu fundo de emergência para amortizar, mas sim dinheiro que tenha de outras poupanças.
4. Alargar prazo do empréstimo
Poderá não estar disponível para todos os consumidores face à idade, mas é uma excelente alternativa para quem tem essa possibilidade. Afinal, ao alargar o prazo do empréstimo irá reduzir a prestação do crédito habitação por conta da extensão dos anos a pagar o valor.
Realçamos que, mesmo sendo uma boa alternativa, acabará por pagar mais juros. Por isso, realize as simulações necessárias e perceba se lhe compensa e se irá gerir uma poupança real.
5. Negociar seguro de vida e multirrisco
Os créditos habitação oferecem a oportunidade dos consumidores adquirirem os dois seguros obrigatórios para redução do spread, mas muitas vezes acabam por perder dinheiro face às necessidades destes créditos não serem as melhores.
Aconselhamos assim a análise e simulação dos seguros para perceber se poderá poupar na alteração da entidade dos seus seguros sem lhe ferir o spread. Contudo, mesmo com o aumento do spread a troca de seguro poderá gerar poupanças anuais.
6. Explorar a adesão a produtos bancários
Como citado no ponto anterior, na contratação de um crédito a entidade bancária oferece a possibilidade de aderir produtos bancários para diminuir o spread. Ao decorrer ao seu gestor de crédito poderá verificar se existem possibilidades para reduzir prestação do crédito habitação na adesão a serviços compensatórios, tais como:
- Domiciliação de salário;
- 3 ou mais débitos diretos fixos mensais;
- Etc.
Muitas vezes é oferecido a possibilidade de redução ao aderir a um cartão de crédito, mas alertamos que maioria tem custos associados e poderá ser nada compensatório para si.
7. Consolidação de créditos
Frisamos primeiramente que a sétima e última dica exposta por nós, não é, de todo, a melhor alternativa nas possibilidades, mas infelizmente acaba por ser a última alternativa para gerar uma poupança mensal nas famílias.
Todavia, deve desde já saber que a consolidação de créditos irá poupar mensalmente, mas poderá perder dinheiro a longo prazo.
A consolidação de créditos é disponibilizado para quem procura reduzir prestação do crédito habitação e tenha (pelo menos) mais dois créditos no seu nome. O negócio aqui acaba por ser a junção de todos em apenas um, podendo gerar uma poupança superior a 50% no valor mensal. Poderá perder dinheiro a longo prazo porque poderá acabar por pagar mais juros do que pagaria no desenrolar dos créditos em dívida.
Neste caso, alertamos para o devido aconselhamento junto das entidades competentes para este serviço, onde optamos por não aconselhar nenhuma por isenção de escolha.