Organizar finanças pessoais é um dos princípios para uma vida tranquila. É mais que saber onde se gasta o dinheiro, é gastar com eficiência. Com as finanças organizadas, consegue-se fazer um planeamento a longo prazo e saber o necessário para alcançar objetivos maiores.
Muitas pessoas podem sentir um pouco de dificuldade no começo, onde demoram um pouco mais para ver um resultado palpável, isso inclusive leva a maioria (por estar à procura de conhecimento neste artigo, está à frente de muitos) a desistir da organização. O início complicado, é compensado com os resultados colhidos. De realçar que quanto mais cedo se aprende, melhor é!
Por ser necessária por toda a vida, organizar as finanças pessoais deve ser aprendido por si e passado aos seus filhos e entes queridos, assim, ao começar desde cedo, provavelmente terão uma vida tranquila e organizada.
O que são finanças pessoais?
Finanças pessoais é o nome dado a tudo o que se relaciona ao âmbito financeiro de uma pessoa, aplicando os mesmos conceitos financeiros usados numa empresa.
Assim como uma empresa, precisamos de ter conhecimento sobre todas as entradas e saídas de capital, deste modo, saberemos o que pode ser otimizado, cortado ou aumentado, de acordo com o retorno que se tem sobre aquele custo. O objetivo aqui é dar o máximo de eficiência ao seu dinheiro!
É realmente importante?
A resposta é um claro SIM! Mesmo que não tenha dividas e as suas condições sejam tranquilas monetariamente, é necessário organizar-se para manter essa condição. Veja alguns benefícios de zelar pelas suas finanças pessoais:
- Mais facilidade em poupar, por conseguinte, permitir ter “luxos”;
- Rentabilização do dinheiro, permitir que as suas economias gerem renda, o que melhora a sua taxa de esforço;
- Estar bem preparado para eventuais emergências;
- Ao saber onde o seu capital está a ser gasto, permite que mantenha a vida sob controlo de modo geral;
- Manutenção do estilo de vida em geral, a inflação mostra-nos que qualquer produto sobe de preço todos os anos, pelo que ao pouparmos, podemos continuar a pagar o produto mesmo que suba de preço;
- Caso ensine aos seus filhos o controlo das finanças pessoais, os mesmos se tornarão adultos mais equilibrados, e enquanto crianças facilitarão o seu trabalho de poupar.
Por onde começar?
Antes de planear, é necessário tomar conhecimento do que está a acontecer às suas finanças pessoais. Saiba qual é seu salario liquido (após impostos), e classifique os seus gastos de acordo com a necessidade e frequência que ocorrem, há aplicativos que facilitam esse trabalho. Fazendo uma lista das entradas e saídas de capital, terá uma visão global sobre os seus custos.
Tomado o primeiro passo, já saberá o quão saudável as suas finanças pessoais estão. Sabendo dos pontos fracos, veja o que é realmente necessário e o que pode ser cortado. Renegociar dividas, trocar o tipo de transporte utilizado, diminuir os jantares fora de casa, e até economizar nas compras, são meios que lhe podem render uma sobra de capital no fim do mês.
Crie uma reserva de emergência, para eventos não previstos, isso deixará o incidente menos “pesado”. A sua reserva deve ser de acordo com o seu estilo de vida, por exemplo: caso tenha um emprego instável ou um familiar doente, subentende-se que passará por mais eventualidades, portanto, necessitará de uma reserva maior.
A reserva de emergência é um elemento de extrema necessidade no processo, portanto não deve ser feita somente quando sobrar dinheiro. Também, deve ser guardada em local livre de riscos, mesmo que signifique baixo rendimento.
Depois do autoconhecimento, podemos passar para as melhorias
Caso não esteja a conseguir acumular mais capital ao economizar, procure uma segunda fonte de renda, mesmo que temporária, ela poderá ser útil. Existem plataformas que ajudam a encontrar serviços de freelancer online, isso pode-lhe trazer um rendimento extra.
A partir do momento que controla a saída de capital de modo mais firme possível, tem uma reserva de emergência e consegue ter poupança no salário (caso não tenha, leia o parágrafo anterior) é possível pensar em construir património, a investir. Para isso, o principal é procurar conhecimento. Leia livros, artigos e revistas sobre meios de rentabilizar o seu dinheiro, a partir dai, procure um investimento que se adapte melhor ao seu perfil de risco. Lembrando que, quanto mais arriscados forem os investimentos, maior deve ser a sua reserva de emergência.
Independência financeira, o ápice das finanças pessoais
Mesmo investindo pouco, se for feito com consistência, verá que o seu património a crescer gradualmente com o passar do tempo. Conforme o tempo passa e o capital rentabiliza, mais fácil fica controlar as finanças, já que existe o hábito de gastar menos do se ganha e os investimentos dão frutos.
Com o passar dos anos e o reinvestimento dos dividendos, é possível que não necessite mais de deduzir do salário o dinheiro para as ferias, reforma ou troca de carro. Mais à frente ainda, o seu próprio património irá render mais que o seu atual salario e então poderá escolher, continuar ou não trabalhar.