A facilidade em obter créditos e outras vantagens financeiras coloca muitas pessoas com problemas financeiros graves e com difícil resolução. Porém, é possível liquidar as dívidas de forma mais simples, estando ciente que é uma necessidade para o bem das finanças pessoais.
Neste artigo iremos falar sobre dívidas e diversas possibilidades que devem entrar na mente em prol de liquidar de forma rápida, mas realista, colocando-se em vigor diversas tarefas que, mesmo parecendo difíceis, necessitam de ser ajustadas.
O impacto das dívidas nas famílias portuguesas
Em Portugal existe uma facilidade em procurar créditos que, embora não seja regra geral, muitas vezes são procurados para adquirir algo que não era possível e não é realista. Porém, as dívidas surgem com maior facilidade, não existindo rigor nas finanças pessoais.
As dívidas aumentam como o número de créditos ao consumo nos últimos meses, em Portugal, sendo uma imagem realista dos consumidores. Embora muitas vezes usados de forma correta e por necessidade, o risco de dívida é acrescida.
Muitas famílias lutam mensalmente para cumprir as obrigações financeiras que muitas vezes se dificultam, muito por conta das dificuldades em poupar ou investir o dinheiro. O impacto das dívidas é uma realidade, principalmente quando é necessário gerir as finanças de uma forma realista.
A dívida excessiva
A realidade é que existe excesso de consumo de créditos ao consumo e esse impacto coloca as famílias com maior stress financeiro, criando-se mais problemas além de uma má saúde financeira. A longo prazo podem surgir problemas e a impossibilidade de atingir objetivos, sejam eles de poupança, educação ou mesmo de saúde.
Assim sendo, é crucial adaptar a vida à realidade e corrigir os erros anteriormente criados, como evitar acumular mais dívidas, decorrer à renegociação de créditos e, claro, liquidar todas as dívidas. Por isso, vamos falar sobre como liquidar as dívidas a seguir.
Estratégias para liquidar dívidas mais rápido
Parar gerir as finanças com sucesso é necessário olhar para os problemas de frente e enfrentar todos eles em prol da solução. Por isso, é necessário ter algumas estratégias importantes para liquidar as dívidas o quanto antes, garantindo assim um bem-estar financeiro.
Calcule todas as suas dívidas
O primeiro passo a ser tomado é ter conhecimento de todas as dívidas que existem em seu nome, sejam elas de bancos, ao estado ou a entidades financeiras, como créditos pessoais ou cartões de crédito. Ou seja, identificar valor mensal a ser pago, prazo da dívida, taxas de juros e o valor total.
Embora possa parecer que irá criar ainda mais stress, a verdade é que será um ajuda para identificar o primeiro problema a ser resolvido, mas também ter uma ideia geral da sua situação financeira e como a poderá gerir.
Não tem a certeza de todas? Contacte as entidades onde já teve dívidas e tenha a confirmação que está tudo liquidado.
Defina um orçamento
Para gerir qualquer dívida, assim como as finanças pessoais, é fundamental ter um orçamento estipulado por mês, procurando assim não gastar mais do que está registado. Com isso em mente, crie um orçamento realista, levando em conta todos os fatores importantes do seu dia a dia, ou seja, que leve em conta as suas despesas e ganhos, assim como retirar uma percentagem (por mais pequena que seja) para liquidar as dívidas.
Como o fazer? Poderá criar um ficheiro Excel ou usar aplicações de telemóvel, por exemplo, que ajudam nessa pequena tarefa.
Priorize as dívidas e negocie com os credores
Uma forma de gerir as dívidas da melhor forma e conseguir de alguma forma poupar é iniciar a liquidação das dívidas por aquelas que têm as taxas de juros mais altas. Quanto mais for pago, quer em valor, quer em tempo, conseguirá reduzir os encargos de taxas, sendo uma mais-valia.
Porém, a realidade é que nem sempre é possível iniciar-se pela taxa de juro mais alta, pelo valor que está em dívida ou o valor mensal pago. Por isso, é extremamente importante negociar com os credores todas as possibilidades possíveis.
Já tendo em cima da mesa o tamanho das dívidas e a sua capacidade para pagar (já tendo um orçamento realizado), é hora de negociar as dívidas, já sabendo qual é o limite mensal que pode pagar para negociar. Procure melhores propostas de pagamento, gerindo assim as melhores condições possíveis para o seu orçamento.
Muitas dívidas acabam por acumular juros porque as pessoas deixam de pagar e não procuram negociar os mesmos. Contudo, as entidades acabam por realizar alguns ajustes e com modestas quantias pode regularizar as dívidas a curto prazo.
Portabilidade de crédito ou consolidação
Se não existir a possibilidade de negociar com sucesso os seus problemas financeiros com as entidades em causa, poderá decorrer à portabilidade de crédito, embora possa parecer mais um problema por se resolver.
Infelizmente há situações que obrigam a isso, mas poderá procurar alguma instituição que lhe ofereça melhores condições de pagamento e aceitem a transferência da dívida. Todavia, é necessária uma pesquisa muito ao pormenor para perceber se irá poupar ou perder mais dinheiro.
Por outro lado, poderá também decorrer à consolidação de crédito, simplificando o processo de pagamento e poderá ajudar a reduzir os juros a serem pagos. Vale salientar que é necessário entender as condições de uma consolidação e os termos em que irá submeter-se.
Diga não a novos créditos ou encargos financeiros
A melhor forma de gerir dívida ou problemas é evitá-los, ou seja, não acumular ou contrair mais situações de risco nas suas finanças. É importante criar um orçamento realista, reduzir às despesas, evitar gastos excessivos e criar um orçamento para urgências, o chamado fundo de emergência.
Embora possa parecer uma solução, a utilização de cartões de crédito ou a posse dos mesmos pode levar ao descontrolo e utilização por impulso, criando-se mais um problema. Diminua ou retire qualquer cartão e diga não a novos créditos ou dívida.
Agir de forma rápida e realista para eliminar todos os problemas
Com todas as dicas colocadas em prática, é necessário dar continuidade ao bem-estar financeiro para que, não elimine todos os seus problemas, como possa a longo prazo poupar dinheiro, gerindo-o da melhor forma e podendo redefinir os objetivos do futuro.
Para uma ajuda para eliminação dos problemas, devemos levar em conta estratégias que devem ser, também, fundamentais e obrigatórias:
- Controlar todos os gastos – Há sempre aquele gasto mensal que nem sempre é necessário, como idas a restaurantes desnecessárias ou gastos em demasia em cafés. Em prol de regularizar os seus problemas, controle todos os seus gastos e evite o desnecessário;
- Procurar mais informação sobre literacia financeira – Quanto maior o conhecimento sobre finanças e o dinheiro, menor será a probabilidade de ter problemas. Procure conhecimento;
- Procure ganhar dinheiro extra – Provavelmente tem algum tempo livre por semana que pode ser utilizado para ganhar algum dinheiro extra. Saiba quais as suas possibilidades e procura algum trabalho extra para pagar qualquer dívida de forma mais rápida;
- Faça a sua comida em casa – Embora não seja regra geral, o comodismo cria riscos financeiros. Se realiza muitas procuras por takeaway ou refeições fora mude a estratégia, poderá poupar centenas de euros anualmente.
- Negocie os seus contratos – Existem despesas fixas com internet, eletricidade, gás ou água, mas será que não há possibilidade de reduzir os gastos? Procure negociar ou alterar de fornecedores e perceba se não há ofertas com melhores valores a serem pagos.